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Rubinho e a For​ç​a Bruta

by Rubinho Jacobina

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1.
Se você diz que não conhece nada Eu tiro o meu chapéu Se quiser ver o leite derramado É só olhar pró céu Você diz que a vida é um mistério Eu já te dou razão Mas não levo isso tudo muito a sério Assim pra mim é bom É que eu sou o Dr. Sabetudo Discutindo o amor não me iludo Então pra que sustentar o amarelo Num sorriso tão pé de chinelo Tudo aquilo que anda e que não anda Tem razão de ser Como a folha que nasce na varanda E você não vê Já disseram que a nossa grande pena É não poder voar Eu lhe digo isso aí não é problema Pode acreditar É que eu sou o Dr. Sabetudo Discutindo o amor não me iludo Então pra que sustentar o amarelo Num sorriso tão pé de chinelo É tão fácil saber Não precisa pensar É só o mundo e você viver Vai viver
2.
Toc Toc 03:16
3.
4.
Domina 03:44
5.
Simone 03:15
Se aquele beijo de língua não teve nada de língua Se aquele abraço gostoso não foi assim tão gostoso Pra tudo tem uma segunda vez E pode ser dessa vez Se aquele toque de génio não teve nada de génio Se aquela frase de efeito não fez o mínimo efeito Eu digo Ah! Simone Por favor não me abandone Se aquele fumo barato não deu aquele barato Se o pessoal da barraca chutou o pau da barraca Pra tudo tem uma segunda vez E pode ser dessa vez Se aquele acorde perfeito não foi assim tão perfeito Se a nossa transa tão boa não foi assim muito boa Eu digo Ah! Simone Por favor não me abandone
6.
7.
Meu gato morreu Pulou da janela O culpado fui eu A culpada foi ela Ele só não queria Viver como vivia E por isso escolheu Morrer como podia Hoje mora no céu Onde bem desejou Meu amigo fiel Da janela pulou Se ele tinha bastante Agonia na vida Nosso deus mais distante Não negou-lhe saída Despediu-se da vida Numa grande partida Era um gato de sorte Encontrou sua morte
8.
Era 02:40
9.
Tudo de Bom 03:41
10.
11.
12.
Vida Tarde 02:37
13.
Eu sou bom de cama sei fazer café E ninguém reclama do meu cafuné Mas artista é o caralho Eu sou bom de bola jogo com calor Canto na viola sempre com amor Mas artista é o caralho Canto no banheiro sem vacilação Já ganhei dinheiro na televisão Mas artista é o caralho Gosto de cinema gosto de dançar De fazer poemas em papel de bar Mas artista é o caralho Já entrei na lista de uma tal mulher Que é capoeirista e tem samba no pé Mas artista é o caralho
14.
Nega 04:46

credits

released September 9, 2005

produzido por Pedro Sá e Bartolo / assistente de produção: Jonas Sá / mixado por Daniel Carvalho nos estúdios Monoaural e Fábrica de Chocolate / assistente de mixagem: Estêvão Casé / gravado por Bartolo, Daniel Carvalho, Jonas Sá e Pedro Sá nos estúdios da Rádio MEC (RJ) e Kong Dub - Sala / masterizado no Magic Master por Ricardo Garcia / A&R: Felipe Lerena // fotografia: Leo Ramos / ilustrações: Adriano Melhem / projeto gráfico: Zoy e Domenico / retratos processados digitalmente por Zoy Anastassakis / agradecimento especial Nilo Romero

agradecimentos: Mariano Marovatto, Moreno Veloso, Estúdio Monoaural, Berna Ceppas, Kassin, Sala produções, Ronaldo Tapajós, Tetê Sá, Jorge Mautner, Pulo Vivacqua, Ducha, Thiago Arruda, Max Sette, Stephane San Juan, Felipe Sussekind, Estúdio Hanói, Arnaldo Brandão, Rodrigo Brandão, Perazzo, Dario Correa, Julio Cesar Figueiredo, Silklina Machante e todos que participaram do disco.

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Rubinho Jacobina é irmão de Nelson Jacobina. Eu vi Rubinho nascer, e aos 4, aos 7, aos 8, e aos 12 anos, e, daí por diante, sempre eu o via e conversávamos sobre todos os assuntos. Filho do genial cineasta Fernando Coni Campos, Rubinho nasceu e foi educado cercado de artes e liberdades por todos os lados. Eram dias e noites de cantoria, violão, bandolim, cavaquinho. Discussões e filosofias dia e noite. E ele, já desde muito pequeno participava e depois de ouvir atentamente o que se falava, dava a sua opinião e interpretava tudo sempre de maneira espantosa e original. E sempre tudo coroado por uma atmosfera de humor carioca antropofágico universal. Eram conversas de Noel Rosa a Aristóteles, Guimaraens Rosa a Pixinguinha, folclore a Villa Lobos, jazz e rock n roll a Oswald de Andrade, dias e noites sem fim.
Em 2005, Rubinho lançou seu primeiro CD “Rubinho e Força Bruta”. Este disco para mim é como uma aparição, onde o espanto caminha lado a lado com a maravilha,. Mostra o incrível talento de um super comunicativo cantor-intérprete-compositor-poeta-instrumentista que, com suas músicas, provoca ondas de todos os tipos. Onde as dissonâncias se harmonizam de modo sem igual: o humor e a tragédia sempre juntos. Esta duplicidade de espaços paralelos se repete em cada música de modo diversificado e originalmente instigante em direção ao mais oculto mistério e às mais distantes paisagens através de sua intensa “força bruta” e força doce de comunicação e empatia. Ele consegue ser hipnotizador e envolvente e, ao mesmo tempo, afastado e cético. Consegue ser super-irônico e até debochado porém sempre com elegância e, ao mesmo tempo, emocional e romântico. Sua inspiração tem todas as origens, sua interpretação tem todas as vibrações, suas novidades são apresentadas de maneira sutil. Em cada sonoridade parece ecoar uma outra lá atrás e mais atrás e assim por diante. Ao mesmo tempo surge um vendaval de sons e emoções carregadas por ventanias quentes e geladas em direções subitamente opostas. E instala-se a vertigem, dos profundos significados emocionais e misteriosos das paixões humanas. Ismael Silva, Lamartine Babo, jazz, funk, pop, serestas, dissonâncias alemãs, batuques de terreiro, canções de roda, batuques de maracatu, hip hop, Ataulfo Alves, Umbanda, Beatles, tropicalismo, bossa nova, música caipira, sertaneja, axé, tudo reinterpretado e recriado num CD que é uma verdadeira sinfonia do novo mundo, uma alegria de vitória de campeonato mundial.
Fazem parte desta conspiração musical amigos e contemporâneos de Rubinho ,os componentes da Fôrça Bruta que são: Pedro Sá no baixo, Bartolo na guitarra, Domenico Lancelloti na bateria, e com as participações especiais de: Bubú, Marcelinho, Lanlan, Sandrinho, Moreno Veloso e Nelson Jacobina. Músicos que são infernais e celestiais e são “além-músicos”. É o absurdo e a realidade, o café com leite, o fim e o infinito,o Yin e o Yang em tom de antropofagia musical do século XXI que vem gargalhando e zorrando dizendo: “Artista é o caralho....”
Jorge Mautner

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Rubinho Jacobina Rio De Janeiro, Brazil

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